Apesar da decepção em não ser eleito nenhum representante do Vale do Araguaia, o grupo político do prefeito Gercino Caetano demonstrou sua força ante o grupo do ex prefeito Robison.
Enquanto que o grupo do ex prefeito garantiu para deputado federal 1.578 votos (Wellington Fagundes), o grupo do prefeito garantiu 7.149 votos (5668 Eduardo Moura, 383 Homero Pereira, 943 Eliene Lima, 155 Serys). Homero e Eliene e Wellington foram eleitos.
Para deputado estadual também ocorreu situação idêntica. Leandro Soares, apoiado pelo grupo do Robison obteve 2.541 votos e os candidatos apoiados pelo grupo do atual prefeito Daltinho: 1.646, Neldo: 1.600, Baiano Filho: 294 perfizeram 3.540 votos. Acrescente-se ainda que Baiano Filho foi eleito, o mesmo não ocorreu com Leandro Soares.
A posição da vice-prefeita Maria Aparecida também foi infeliz. Correndo por fora, ela que é presidente do PPS, não apoiou Eduardo Moura que também é do PPS e do Vale do Araguaia. Lembremo-nos que Eduardo apoiou Gercino e Maria Aparecida nas eleições municipais.
O candidato a deputado estadual do PPS eleito, Percival Munis, aqui em NX teve uma votação decepcionante, a provar que o partido acha-se desestruturado e dividido.
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
VALE DO ARAGUAIA MAIS UMA DECEPÇÃO
Depois do vale transporte, vale refeição vamos criar o VALE Araguaia que dará direito a ser um cidadão consciente.
Os resultados das eleições deste ano vieram a ratificar a marginalidade que se encontra o Vale do Araguaia. Nenhum candidato foi eleito neste pleito.
Considerada como uma terceira força do Estado nos anos 70 e 80, a nossa região ficou definitivamente “viúva” da política mato-grossense. Naquele período eram eleitos a cada eleição 3 a 4 deputados estaduais, um ou doía deputados federais e até vice-governador (Vilmar Peres de Farias). O suplente a senador Valdon Varjão chegou a exercer o mandato de senador por um ano. Enfim passamos a ser a última região do Estado de Mato Grosso e agora sem nenhum representante.
Não há como se considerar, a título de se conformar o fato de que políticos de outras regiões possam representar nossa região, eis que a parte do leão esses políticos encaminham para seus municípios e o que sobra beneficiam mal e parcamente outras regiões, no sentindo apenas de garantir que o povo destas localidades continue a votar neles.
Ao invés de haver um consenso com o objetivo de prestigiar o Vale do Araguaia, parte de nossos políticos preferem fazer campanhas políticas para outros candidatos. Alguns o fazem para medir força política dentro de seus municípios já pensando nas eleições municipais. Ao invés de pensar com o cérebro pensam com o umbigo. O povo dessas cidades deve prestar atenção a esses políticos, pois se torna claro que eles estão preocupados somente com seu sucesso, com os seus interesses pessoais, ignorando os interesses legítimos da população.
Os resultados das eleições deste ano vieram a ratificar a marginalidade que se encontra o Vale do Araguaia. Nenhum candidato foi eleito neste pleito.
Considerada como uma terceira força do Estado nos anos 70 e 80, a nossa região ficou definitivamente “viúva” da política mato-grossense. Naquele período eram eleitos a cada eleição 3 a 4 deputados estaduais, um ou doía deputados federais e até vice-governador (Vilmar Peres de Farias). O suplente a senador Valdon Varjão chegou a exercer o mandato de senador por um ano. Enfim passamos a ser a última região do Estado de Mato Grosso e agora sem nenhum representante.
Não há como se considerar, a título de se conformar o fato de que políticos de outras regiões possam representar nossa região, eis que a parte do leão esses políticos encaminham para seus municípios e o que sobra beneficiam mal e parcamente outras regiões, no sentindo apenas de garantir que o povo destas localidades continue a votar neles.
Ao invés de haver um consenso com o objetivo de prestigiar o Vale do Araguaia, parte de nossos políticos preferem fazer campanhas políticas para outros candidatos. Alguns o fazem para medir força política dentro de seus municípios já pensando nas eleições municipais. Ao invés de pensar com o cérebro pensam com o umbigo. O povo dessas cidades deve prestar atenção a esses políticos, pois se torna claro que eles estão preocupados somente com seu sucesso, com os seus interesses pessoais, ignorando os interesses legítimos da população.
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